O crescimento da demanda por mão-de-obra e as demais condições favoráveis da economia têm propiciado um crescimento do poder de compra dos salários, pelos mecanismos de mercado, ou das negociações salariais entre sindicatos de empregados e de empregadores, que, no Brasil, ocorrem a cada ano, em determinada data base. Os dois fatores combinados têm provocado uma ampliação da massa salarial real, que cresceu 7,8% no acumulado dos últimos doze meses.
Também há um impacto positivo decorrente dos programas sociais do governo federal, especialmente o Bolsa Família. Todos esses fatores conjugados têm favorecido um expressivo crescimento da demanda por bens de consumo, como alimentos e bebidas, vestuário e outros. Esse efeito é ainda mais forte nas regiões mais pobres, principalmente norte e nordeste.
A pujança do mercado interno tem implicado, entre outras transformações, uma reorientação estratégica de empresas industriais e grandes atacadistas, desafiados a atender um mercado novo e crescente, impulsionado pela demanda oriunda das camadas de renda mais baixa.
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1902740-EI6579,00.html
sexta-feira, 24 de abril de 2009
O Bolsa Família não ia prejudicar a economia?
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